Esperamos muitos comentários.
Beijos.
Jane POV
Hoje faz três semanas, passou voando as semanas e agora eu só tinha uma semana com Michael antes de embarcar para NY, mas apesar disso quase não nos víamos e ele não me contava o porquê, mas sei que tem algo de errado acontecendo, tanto que resolvi ir a casa dele sem avisar para podermos conversar sobre seu modo estranho de agir, já que sempre que nos víamos e eu o questionava sobre o pouco tempo juntos ele sempre dava um jeito de desconversar. Entrei sem bater e ouvi conversas vindas do escritório... Eram vozes de homens e pareciam sérios, parei para me certificar do que conversavam para o caso de não haver problemas com a minha interrupção.
-... Nós precisaremos agir com cautela e seriedade em toda a missão, muitos de nós estão voltando gravemente feridos, a situação está feia pro lado de lá e toda atenção é pouco – Ouvi um homem avisar seriamente.
- Tem mais noticias? – Ouvi um homem perguntar.
- Não, não temos. Só o que sabemos é que precisam de nós mais do que nunca.
Meu coração se acelerou quando ouvi a voz de Michael. O que significa essa conversa?
- Temos que estar preparados para tudo – Avisou outro homem.
- Essa guerra não está perto de acabar, estão prontos para uma segunda muito pior que a primeira?
- Estamos sim, e meu batalhão e eu estaremos lá. Estamos preparados para o que der e vier. – Avisou Michael muito sério.
- Creio que hoje será nossa última noite aqui, então curtam bastante as suas famílias porque podemos não vê-las tão cedo – Avisou um homem.
Meus olhos ficaram marejados e tive que piscar para enxergar. Ele estava indo embora? Michael vai pra guerra e não me contou?
- Não temos previsão de volta, sinto muito em informar mais ficaremos por lá um bom tempo e sem previsões de passeios para cá – Informou Michael. – Amanhã nosso vôo sairá cedo.
- Então vamos sem saber quando iremos voltar?
- Não temos a menor idéia de quando regressaremos – Confirmou Michael.
Não pude esperar para eles terminaram e entrei, tinha mais ou menos uns seis homens ali de costa pra mim voltados para um telão onde apareciam dois homens sentados.
- Quem é ela Michael? – Um de cabelo grisalho perguntou seriamente, não gostando da minha interrupção.
Todos se viraram confusos, olhei rapidamente pra Michael e ele não parecia acreditar que eu estava ali. Cruzei os braços sem me importar com todos me olhando, lágrimas e mais lágrimas o informou que eu tinha ouvido tudo.
- Jane... Eu... Jane não chore! – Pediu aproximando-se.
Ele veio abraçar-me mais levantei a mão impedindo seu contato.
- Não quero seu abraço...
Bella POV
Apesar de tudo o que Tânia já fez, ela no fundo tinha que ter algo bom, todos temos esse lado e outro ruim, seria impossível Tânia só ter lado ruim, e vê-la se humilhando para todos é muito triste, porque ela passou por todo o seu orgulho deixando o medo falar mais alto, Edward segurou minha mão e suspirou.
- Você está bem? – Perguntei preocupada.
O puxei no canto para termos mais privacidade.
- Estou.
- Então por que você está com essa cara?
- É difícil Bella, eu sei o que os pais dela vão fazer quando souberem e não vai ser nada agradável.
- Tente não pensar nisso agora, amanhã cedo você vai à delegacia e converse com os pais dela para acalmá-los antes de falar com Tânia.
- É isso mesmo que vou fazer, mas agora vamos curtir o baile.
- Espera. Como eu estou?
- Linda, como sempre.
Puxou minha mão, fomos em direção a pista que estava parada, já que todos estavam fofocando sobre o que levou a policia ali.
- Quer beber algo?
Neguei suspirando pesadamente.
- Vou pegar algo pra mim, já volto.
Observei as rodinhas formadas e passei perto de algumas para ir sentar-me á mesa e todos falavam de Tânia, não demorou muito e as meninas chegaram.
- Ao que parece o assunto do baile agora é Tânia – Comentou Jane.
— Não há ninguém aqui — Edward anunciou, após verificar o último quarto.
— Droga! Nós quase o pegamos.
— Quer mesmo capturar seu marido?
— É lógico. Enquanto Jacob estiver livre, sinto-me presa a essa desculpa ridícula chamada casamento.
— Não é bem assim. Você pode pedir o divórcio.
— Eu sei, e já o estou providenciando. Mas a verdade é que tenho de pegar Jacob. Ele fez muito mal a mim, a Charlie e às pessoas a quem roubou.
— Você quer vingança. — Edward sorriu. Quem poderia imaginar que a herdeira tresloucada fosse tão feroz?
— Isso mesmo. Bem, vou limpar a sujeira da cozinha.
Após vistoriar o quarto mais uma vez, Edward a seguiu.
— Não há sinais de invasão, exceto esta garrafa. — Isabella apontou os cacos de vidro no chão. — Ela não devia estar aqui, mas sim na crestadeira da sala.
— É conhaque?